
Tripulação do NOc. Prof. W. Besnard 1. Adilson Luiz Gama - Comandante 2. Waldir da Costa Freitas - Imediato 3. Antônio Clemente Guedes - 1o. Piloto 4. Izaias Gomes d Medeiros - MPC 5. Florentino Elias de Andrade - Carpinteiro 6. José Fernando da Fonseca - Mariheiro 7. José Barbosa de Oliveira - Marinheiro 8. José Ribamar A. de Souza - Pescador 9. Paulo Sérgio Saraiva Borges - Pescador 10. Carlos Nazareno P. de Souza - Pescador 11. Fernando Antonio R. de Almeida - Pescador 12. JUraci de Oliveira - Pescador 13. José Luiz Alves de Araújo - 1o. Maquinista 14. Robson de Souza Cansanção - 2o. Maquinista 15. Manoel Rubens Lopes Corrêa - 1o. Condutor 16. Amaury Castro Donevanti - 1o. Condutor 17. Antonio Reis Alves - Carvoeiro 18. Ivandes Arcanjo da Fonseca - Carvoeiro 19. Gilberto Antonio Monteiro - Cozinheiro 20. Azevir dos Santos - Ajudante de Cozinha 21. Arnaldo Travasso - Taifeiro 22. Ari Cesar da Silva Salgado - Taifeiro 23. Raimundo Nonato Xavier - Carvoeiro 24. Ulisses Alves Filho - Taifeiro Fonte: Álbum Brasil - Antártica 1982/83 Verão Antártico - Serviço de Relações Públicas da Marinha, Editoria Alvimar Rodrigues. Em 23 de agosto de 1983, o avião C-130 Hercules, da Força Aérea Brasileira, pousou na pista de pouso da Estação Marsh, na Ilha do Rei George, do Chile, na Antártica, inaugurando o Vôo de Apoio Antártica, que vem sendo realizado sete durante as Operações Antárticas. A Estação Antártica Comandante Ferraz foi instalada em 6 de fevereiro de 1984, na baía do Almirantado, ilha do Rei George, no âmbito da Operação Antártica II, realizada no verão de 1983-84. Inicialmente com oito módulos, a estação abrigou doze pessoas durante 32 dias, sendo desativada até a operação seguinte. Durante a Operação Antártica IV, em 1986, a estação passou a ser ocupada permanentemente. Em 1994, a Marinha do Brasil adquiriu o navio-polar norueguês "Polar Queen", que foi renomeado "Navio de Apoio Oceanográfico NApOc Ary Rongel (H-44)" e substituiu o navio Barão de Teffé a partir da Operação Antártica XIII. A nova embarcação opera helicópteros, transporta 2 400 m³ de carga e possui laboratórios de pesquisa oceanográfica e meteorológica. Para complementar e, futuramente substituir, o NApOc Ary Rongel (H-44), a Marinha do Brasil negociou a compra e modernização do navio Ocean Empress, que após a sua modernização e adapatação recebeu o nome de NPo Almirante Maximiano (H-41). A Força Aérea Brasileira apóia o PROANTAR por meio de sete vôos anuais com aeronaves C-130 Hercules que transportam equipamentos, material e pessoal, tanto no verão como no inverno. Primeiros brasileiros na Antártica O primeiro brasileiro a pisar na Antártica foi o médico e jornalista Duval Ros Borges (1912-2000), que foi a convite dos Estados Unidos, em 1958. Durval Borges era editor de Ciência e Saúde da revista Visão, e foi fazer uma matéria sobre o encontro de dois exploradores antárticos Hillary e Fucs, em expedição transantártica. Publicou em 1959 o livro: Um brasileiro na Antártica. A primeira brasileira na Antártica foi a mineira, de Juiz de Fora, Eny Turolla Maia, esposa do Coronel Tigre Maia, da Força Aérea Brasileira, em 1981. Tigre Maia era presidente da Associação dos Adidos Estrangeiros no Chile. Foi realizado um vôo para a Antártica, saido de Santiago, com escala em Punta Arenas e depois com pouso na Ilha do Rei George, na base chilena. D. Eny acompanhou o marido nessa missão chilena à Antártica. Se tornou a primeira brasileira no local. O primeiro brasileiro no pólo Sul foi o meteorologista Rubens Junqueira Villela (1935-), da Universidade de São Paulo, em 1964. Objetivos do Programa Antártico Lula na Antártida Os objetivos científicos do Programa Antártico Brasileiro incluem o desenvolvimento de pesquisas no continente Antártico para ampliar o conhecimento dos fenômenos naturais que ali ocorrem e sua repercussão sobre o território brasileiro. O CNPq é a entidade responsável pela pesquisa científica brasileira na Antártida e desenvolve projetos para estudar as mudanças ambientais globais, identificar os recursos econômicos vivos e não-vivos da região e formas de seu aproveitamento e levantamento das condições fisiográficas e ambientais do continente Antártico. O objetivo político do PROANTAR foi preservar o direito de o Brasil participar das reuniões consultivas periódicas sobre o continente Antártico previstas no art. IX no tratado da Antártida, o que exige a manifestação de interesse pela Antártida, por meio da promoção ali de substancial atividade de pesquisa científica, tal como o estabelecimento de estação científica ou o envio de expedição científica. Organização O PROANTAR é gerenciado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, órgão criado em 2001 e que é coordenado pelo comandante da Marinha do Brasil. O programa é integrado, ainda, pelo CNPq e pelo Ministério do Meio Ambiente. Estação de Apoio Antártica - EsAntar A ESANTAR Esantar foi estabelecida na Fundação Fundação Universidade Federal do Rio Grande para dar apoio logístico as operações do Brasil na Antártica. Praticamente todos os vestimenta e demais instrumental passam pela Esantar para abastecimento e manutenção da Estação Comandante Ferraz.
Para saber mais acesse: https://www.mar.mil.br/secirm/proantar.htm
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