domingo, 16 de fevereiro de 2014

Rio de Janeiro: Ilha Fiscal, o ultimo baile - Baia de Guanabara

Ilha Fiscal
História e lazer em meio à Baía de Guanabara
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A Ilha Fiscal fica na Baía de Guanabara, junto às instalações do estaleiro da Marinha do Brasil e fronteira ao centro histórico da Cidade do Rio de Janeiro, em frente à Av. Presidente Vargas e à Igreja da Candelária, próximo ao Paço Imperial da Praça XV.
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Na verdade trata-se de um complexo, o Espaço Cultural da Marinha, construído no antigo cais da Alfândega do Rio de Janeiro, sobre área aterrada na segunda metade do século XIX.
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O passeio à Ilha Fiscal tem início nas instalações deste Espaço Cultural da Marinha do Brasil, partindo de seu cais pela escuna Nogueira da Gama. Mas a visita à Ilha Fiscal não se resume exclusivamente a ela e por isso mesmo é um passeio de uma tarde inteira bastante interessante e altamente recomendável tanto para o turista que visita a cidade quanto para quem mora nela.
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Antes de ir à Ilha Fiscal , que se alcança numa visita guiada depois de uma bela e curta travessia na escuna Nogueira da Gama você pode visitar o Navio-museu Bauru e o Submarino-museu Riachuelo, abertos a visitação das 12h às 16h. Construído em 1973, na Inglaterra, o Submarino Riachuelo foi lançado ao mar em 6 de setembro de 1975, e incorporado à Armada brasileira em 27 de janeiro de 1977. Após 20 anos de operatividade, foi desincorporado do Serviço Ativo da Armada.
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Além disso, a belíssima Galeota D. João VI, uma curiosa embarcação a remo construída em 1808 e utilizada pela família real portuguesa e brasileira em seus deslocamentos pela baía da Guanabara, é exemplar único na América.
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A galeota, com 24 metros de comprimento para 11 remadores em cada bordo, levando na popa uma cabine forrada de veludo para a família Imperial, totalmente reformada, foi construída em Salvador, em 1808, por ocasião da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil e trazida para o Rio em 1809, tendo sido usada até os primeiros governos republicanos para deslocamentos pela baía de Guanabara. Esse modelo não tem similares em toda a América.
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No mesmo lugar onde está a galeota há uma interessante e pequena exposição denominada “História da Navegação”, que conta a evolução da arte de navegar retratada desde os meios mais primitivos, as canoas, até os gigantescos e modernos petroleiros, com destaque para instrumentos e técnicas dos navegadores portugueses do período da Expansão Marítima e a presença do Brasil na Antártida.
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Nesta viagem no tempo, o Centro Cultural da Marinha apresenta uma grande quantidade de astrolábios, quadrantes, bússolas primitivas e outros instrumentos de navegação usados no passado; mapas e globos terrestres desenhados ainda sem o continente americano, com base na concepção do mundo de antes das descobertas.
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A história da evolução das velas é ilustrada com modelos da vela quadrada, usada pelos europeus, e das velas triangulares, batizadas depois de latinas, inventadas pelos árabes e posteriormente utilizadas por espanhóis e portugueses para vencer os ventos contrários nas grandes descobertas.
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O setor dedicado aos naufrágios é um dos mais interessantes. Porcelanas, moedas, utensílios de cozinha e mesa, além de santos e cruzes de bolso, fazem parte do que foi recuperado de alguns naufrágios na costa brasileira.
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As miniaturas das caravelas e galeões são um capítulo à parte. Uma delas reproduz com exatidão as peças de artilharia dos navios holandeses que lutaram nos mares do Brasil nos séculos XVI e XVII.
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A história da navegação é contada por meio de maquetes desde os tempos em que troncos faziam o papel de canoas. Um passeio pelas diversas regiões do País mostra os pratos típicos de cada lugar: os regatões do Amazonas, os batelões da Lagoa dos Patos e as jangadas do Nordeste.
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A grande atração, porém, está atracada no lado de fora: o contra-torpedeiro Bauru, aposentado da Marinha do Brasil, faz a viagem no tempo passar pela Segunda Guerra Mundial, onde serviu na Força Naval do Nordeste.
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Ele ainda recebe a companhia do submarino Amazonas e do rebocador Laurindo Pitta. O rebocador faz a ligação entre o Centro Cultural e a Ilha Fiscal - a antiga sede da Alfândega, um dos raros prédios góticos do Rio, que foi cenário do último baile do Império.
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Um dos passeios também bastante recodemndável é o do rebocador Laurindo Pita - único remanescente da 1ª Guerra Mundial, que sai do cais do Espaço Cultural da Marinha e faz um pequeno passeio pela Baía de Guanabara, passando pelo Arsenal de Marinha, pela Ilha Fiscal, pela Bahia de Guanabara até próximo ao Pão de Açúcar e pela bahia de Niterói, com bela vista daquela cidade, de Icaraí e do Museu Niemeyer.
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Ilha Fiscal
O prédio, que ocupa 1.000 metros quadrados da ilha, foi projetado em 1881, em estilo neo-gótico, pelo engenheiro Adolfo del Vecchio e foi inaugurado em 27 de abril de 1889. O gracioso palácio foi destinado para quartel da guarda de fiscalização do porto e tornou-se famoso por ter abrigado, no Império o último baile da Corte, organizado pelo Visconde de Ouro Preto...
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... em homenagem à guarnição do encouraçado chileno "Almirante Cochrane", em 9 de novembro de 1889. No palacete podem ser admiradas obras de cantaria artística em granito fluminense, móveis de jacarandá e ébano, forrados em couro de Córdoba, o parquet do piso, o relógio central montado pela Krussman & Co., e o maior brasão do Império, este também executado em granito fluminense. Tudo em perfeito estado de conservação.
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Optou-se pela construção de um pequeno castelo em estilo gótico-provençal, inspirado nas concepções do Arquiteto francês Violet-le-Duc , com projeto de autoria de Adolpho José Del Vecchio - então Engenheiro-Diretor de Obras do Ministério da Fazenda -, onde se destacavam as agulhas e as ameias medievais a adornar a silhueta da edificação.
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O projeto de Del Vecchio foi contemplado com a Medalha de Ouro na exposição da Academia Imperial de Belas Artes, tendo apresentado a seguinte argumentação: "A construção planejada, tendo de ser levantada isoladamente em uma ilha, projetando-se sobre um fundo formado pela caprichosa Serra dos Órgãos, encimada por vasto horizonte, e de frente para a entrada da baía, devia causar impressão agradável aos que penetrassem no porto, suficientemente elevada para que pudesse facilmente ser vista de qualquer ponto entre a mastreação dos navios, e prestar-se ao mesmo tempo à fiscalização do ancoradouro."
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Primitivamente denominada como ilha dos Ratos , o seu atual nome é porque ali funcionou o posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da então Capital, no século XIX, sendo que ela ficou mesmo famosa na história por ter abrigado o famoso Baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império antes da proclamação da República, em Novembro de 1889.
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A decisão da construção da edificação, assim como do seu estilo arquitetônico foram do Imperador D. Pedro II, tendo em conta não denegrir a beleza da paisagem da Serra do Mar. À época, o Imperador referia-se ao local como: "A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia".
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No século XIX, o Conselheiro José Antônio Saraiva do Ministério da Fazenda, recomendou a construção de um posto alfandegário para o controle das mercadorias importadas e exportadas pelo porto do Rio de Janeiro...
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... naquela época a Capital do Império. A posição da ilha era bastante adequada para a instalação dos inspetores da Alfândega, devido à proximidade dos pontos de ancoragem das embarcações para carga e descarga, sendo o transporte delas executado por pequenas embarcações.
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O famoso baile da Ilha Fiscal , foi um evento em homenagem à tripulação do couraçado chileno Almirante Cochrane, para cerca 5 mil convidados. Com essa recepção, o Império reforçava os laços de amizade com o Chile, bem como tentava reerguer o prestígio da Monarquia, bastante abalado pela propaganda republicana. A maior festa até então realizada no Brasil ocorreu pouco após a inauguração da ilha.
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Falou-se muito da música (valsa e polca), e do cardápio (uma imensa quantidade de garrafas de vinho e comidas exóticas) dessa festa. O comportamento dos participantes foi largamente explorado (a imprensa da época - sec. XIX – noticiou que peças íntimas foram encontradas na ilha depois da festa), curiosidades que ainda atraem historiadores hoje. O luxo e as extravagâncias com que se apresentaram os convidados geraram todo tipo de comentários.
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A república foi proclamada seis dias depois do baile, e o imperador embarcou no mesmo Cais Pharoux de onde partiam os ferry-boats para levar os convidados para o baile, hoje conhecido como Praça Quinze, onde recentemente recuperaram-se as escadarias utilizadas para o embarque para a Ilha.
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Em 2006, a Marinha organizou um projeto com o propósito de montar uma iluminação de verão para a Ilha Fiscal, e graças à parceria com a BR Distribuidora, a Marinha presenteou a Cidade do Rio de Janeiro com a beleza da construção do engenheiro Del Vecchio em sofisticada iluminação.
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Endereço do Espaço Cultural da Marinha
Av. Alfredo Agache, no final da Praça Quinze - Centro
Tel: (21) 2233-9165 (para informar-se dos horários de visitação)
Recomendo chegar por volta das 10 da manhã.
Assim você poderá estacionar no pequeno espaço
no interior do Espaço Cultural,
comprar os tickets para visitação à Ilha Fiscal e/ou para o
passeio no Laurindo Pita e visitar as dependências do espaço.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Fisioterapeuta cria treinamento e minimiza lesões na formação de fuzileiros navais

Treinamento Militar Funcional (TMF) foi desenvolvido pela Dra. Angela Horvat.

A fisioterapeuta Dra. Angela Horvat de Farias Cesar Barboza, 1º tenente do Corpo de Oficiais da Marinha do Brasil, desenvolveu um relevante trabalho diante da sua observação de lesões adquiridas por alguns recrutas ao longo dos treinamentos físicos nos cursos de formação de fuzileiros navais, que causaram algumas baixas nas turmas anteriores.

A profissional conta que, ao chegar no Centro de Instrução Almirante Milcíades de Portela Alves (Ciampa), localizado no bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro, em 2010, observou que existia um alto índice de lesões ortopédicas no setor de Fisioterapia, com queixas repetidas de dores na lombar, nos joelhos e tornozelos.

A fisioterapeuta notou que ao final do curso de formação de fuzileiros navais havia uma incidência muito grande nos atendimentos de saúde em relação a essas lesões sofridas durante o exercício de campo – onde os recrutas passam por uma série de testes, inclusive físicos, muito intensos – que duram de sete a nove dias, em Itaoca, no Espírito Santo.

Percebida essa demanda, a Dra. Angela Horvat sugeriu ao comandante responsável pelo Ciampa que fosse feito um trabalho durante todo o curso de formação, para que os recrutas chegassem ao exercício de campo com excelente condicionamento e preparo físico, evitando baixas por lesões.

Com o apoio do comandante do Centro de Treinamento, Capitão-de-Mar-e-Guerra Giovanni Farias de Souza, foi feito um levantamento de dados das incidências e, a partir daí, a Dra. Angela Horvat saiu em busca de cursos e congressos de Fisioterapia Desportiva. Em um evento internacional conheceu os exercícios funcionais.

Com esses conhecimentos, a fisioterapeuta começou a desenhar uma metodologia própria dentro da funcionalidade do treinamento do curso de formação de fuzileiros navais, batizada de Treinamento Militar Funcional (TMF). Realizada em dez semanas, seu objetivo principal é a correção dos movimentos estático e dinâmico, focando na execução correta de cada movimento e evitando a sobrecarga nas articulações durante os exercícios militares. O resultado foi surpreendente, como explica a própria Dra. Angela.

“Foi uma surpresa muito grande nessa última turma de 2013, porque os recrutas compreenderam perfeitamente o objetivo do trabalho de Fisioterapia, que é prevenir lesões e, em contrapartida, elevar o condicionamento físico deles. Ao final do levantamento de dados e pesquisa específica, foi observado um índice bem reduzido de Síndrome de Rabdomiólise – que se dá pela falta de condicionamento físico e hidratação inadequada – desde que foi implantado o TMF. Comparando os dados entre as turmas 2/2012, que é anterior ao Treinamento, foram registrados 22 casos de Rabdomiólise, contra zero na turma 2/2013, que utilizou o TMF.

Outro dado importante, além do condicionamento físico dos recrutas estar muito superior ao de turmas anteriores ao Treinamento, é que houve uma diminuição considerável na incidência de lesões ortopédicas. Em virtude dos bons resultados, o comandante Giovanni Farias de Souza implementou oficialmente o TMF no curso de fuzileiros navais do Ciampa. Todos os recrutas recebem um manual com os 321 exercícios que eles executam durante o curso e saem com esse conhecimento para ser aproveitado ao longo da carreira e da vida pessoal”, orgulha-se a profissional.

A fisioterapeuta faz questão de dividir os louros com todos que a ajudaram nesse processo, e reconhece que o sucesso do seu trabalho só foi possível por conta da ajuda de professores, colaboradores e estagiários. É o caso de suas professoras de Fisioterapia, Dra. Kerlany Souza Jales, Dra. Eliane Guedes e Dra. Rosa Maria Donadello Maini, do Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos, e dos acadêmicos de Fisioterapia Thássia Duarte de Araújo, Caroline Silva dos Santos, Juliana Silvano Alves da Silva, Carlos Eduardo Pereira Assumpção Duarte Rocha e Pedro Nascimento de Carvalho Cruz.

Atualmente, a oficial-fisioterapeuta faz parte de um grupo de trabalho que visa a criação de um manual de atividades físicas que deverá ser adotado por toda a Marinha do Brasil. O projeto está em andamento e já foi oficializado por meio de Portaria, a fim de implementar o TMF para que todos os militares do Mar recebam o benefício e garantam uma melhor saúde durante a execução dos exercícios.


Veja os depoimentos a respeito do TMF



"Tenho o privilégio de ser comandante deste Centro de Instrução e contar com uma equipe profissional competente. E nessa equipe destaco a preocupação que todos temos com a segurança dos alunos que serão futuros fuzileiros navais. Nesse aspecto é relevante ressaltar a importância do trabalho que foi desenvolvido neste Centro, que partiu de uma preocupação da oficial 1º tenente Angela, que é fisioterapeuta. Esse trabalho foi importante, pois foca em evitar lesões ortopédicas e físicas de qualquer natureza, e resultou no Treinamento Militar Funcional, o TMF, e isso é imensamente gratificante.” 
Comandante Giovanni Farias de Souza, Capitão-de-Mar-e-Guerra do Corpo de Fuzileiros Navais do Ciampa.


“Consegui terminar o curso sem sentir dor nas articulações. Aprendi que o objetivo do TMF não era ganhar somente força muscular e sim realizar os movimentos corretamente, dentro das atividades militares, evitando lesões. Não adianta fazer exercício com força bruta de qualquer maneira. É preciso fazer corretamente e dentro do limite de cada um. Com isso evitamos nos lesionar e desistir do curso. Alguns amigos que foram de outras turmas que não tiveram o TMF exageraram nos exercícios e acabaram abandonando o curso. O meu corpo mudou em relação à postura e com o aprendizado fico me policiando para não ficar com uma postura de qualquer jeito. Além disso, não tive nenhuma dor durante todo o curso. A parte muscular melhorou de forma indireta e consegui ganhar quase 4 kg de massa muscular. A Fisioterapia ensina a realizar os exercícios corretamente e ajuda a prevenir lesões ortopédicas. Sempre executo as atividades do dia a dia, como o quadro de pontaria com armamento, movimentos de ordem unida, entre outros, com base nos exercícios do TMF. O uso de elástico nas abdominais me ajudou também nos testes de aptidão física, melhorando meu desempenho.”

Bruno de Almeida Almada, 22 anos, Fuzileiro Naval (Turma 2/2013 / Ciampa).



“Sentia dores na região lombar e um incômodo no ombro direito devido a uma queda que tive. Com o TMF as dores não incomodaram mais e houve uma melhora na minha postura. O TMF tem uma grande importância na execução de movimentos, pois muitos chegam sem saber realizar os exercícios corretamente e o treinamento faz com que isso não aconteça, além de evitar que se tenha lesões por executar os exercícios de maneira errada. Pretendo continuar executando o TMF para minha vida diária, porque melhorou minha postura. Um simples ato de pegar um objeto no chão de forma errada pode trazer consequências e, dependendo da lesão, pode atrapalhar a continuidade do curso. Tive uma experiência no meu recrutamento de marinheiro onde, ao abaixar para fazer flexão, o fiz de maneira errada e lesionei um músculo nas costas. O TMF ensina como realizar qualquer movimento de maneira consciente. A Fisioterapia é importante porque ensina a fazer os movimentos simples para que a pessoa não se lesione com facilidade. Um bom exemplo é a forma de caminhar: eu tinha uma fascite plantar crônica, realizei vários tratamentos e havia uma certa melhora, mas o mesmo problema voltada. Com o exercício de caminhar em base instável de maneira correta, não tive mais nenhuma crise.”

Iago Rodrigues de Olindo, 21 anos, Fuzileiro Naval (Turma 2/2013 / Ciampa).



“Tive uma lesão e o TMF foi de grande importância para mim, pois me ajudou a permanecer no curso e não desistir. Esses exercícios fortalecem os músculos para o treinamento que o curso exige. Melhorou minha postura e também minha rotina, com hábitos diferentes como, por exemplo, me alongar pela manhã. Além disso, os exercícios ajudaram para o profissionalismo militar, principalmente nas atividades que forçam o joelho, como corrida, natação, entre outros. Também me ajudou no teste de aptidão física, melhorando meu psicológico. O trabalho fisioterapêutico do TMF conseguiu que muitos recrutas não desistissem do curso com trabalho preventivo e de recuperação. Levarei esses ensinamentos para os longos anos da minha carreira.”

Magno da Costa Hóstio, 21 anos, Fuzileiro Naval (Turma 2/2013 / Ciampa).


“Tenho um problema crônico de dor na região lombar e, após o TMF, não senti mais dores. Ele é importante para não aumentar as lesões, melhorar a performance nos testes de aptidão física, que por sinal me ajudou muito na barra - cheguei fazendo somente três barras e terminei com treze. O TMF ensinou como realizar um correto agachamento, de maneira a não forçar a articulação do joelho, além de posturas que não forçavam a coluna. A Fisioterapia, além de tratar, ensina por meio do posicionamento correto dos exercícios, a prevenir lesões.”

Diego Gomes Sanson, 22 anos, Fuzileiro Naval (Turma 2/2013 / Ciampa).

Galeria de Fotos

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

ASSISTÊNCIA HOSPITALAR ÀS COMUNIDADES 
RIBEIRINHAS NA AMAZÔNIA



HISTÓRICO
    As viagens que os Navios de Assistência Hospitalar (NAsH) da Marinha do Brasil realizam pela Amazônia atendendo à população carente daquela região são chamadas de Operações de Assistência Hospitalar à População Ribeirinha, ou simplesmente ASSHOP. Em cada ASSHOP um Navio atende a uma determinada região escolhida antecipadamente, de acordo com uma programação feita com antecedência. Esta antecedência é necessária para se prever todos os recursos logísticos necessários em uma empreitada desta envergadura. As experiências obtidas nas passagens anteriores dos Navios são utilizadas no planejamento. As regiões a serem visitadas são denominadas de Pólos de Saúde. As ASSHOP são realizadas nas localidades ribeirinhas mais carentes de atendimento de Saúde dos Pólos visitados. Esta carência é resultante da distância dos centros urbanos da região; da inexistência de serviços de saúde, públicos ou privados; da falta de cultura de higiene nas populações, da falta de atividades econômicas estáveis e lucrativas, e da falta de infra-estrutura de saneamento básico (água potável e esgoto tratado). Estas condições adversas resultam uma situação precária de saúde da população ribeirinha.
Os NAsH, e antes deles as Corvetas que a Marinha do Brasil possui na região há mais de quarenta anos, são conhecidos pelas populações ribeirinhas como os “Navios da Esperança”. Embarcados nestes navios, profissionais de saúde provenientes de outras regiões do Brasil lançam-se nas barrancas dos rios da Amazônia, levando alívio para essas gentes tão carentes.

NAVIOS
               A Marinha do Brasil possui três Navios de Assistência Hospitalar. A sigla NAsH é utilizada para designar esta Classe de navio.
               Os NasH “Oswaldo Cruz” e “Carlos Chagas” foram construídos com recursos do Ministério da Saúde. O NasH “Dr. Montenegro” foi recebido em convênio com o Governo do Acre.
               Operados pela Marinha, e recebendo recursos para obtenção de medicamentos e combustível do Ministério da Saúde, a atuação destes navios constitui uma parceria que vem dando certo há mais de duas décadas, e que vem crescendo, recebendo agora a participação mais ativa dos Estados do Amazonas, Pará e Acre, e dos Municípios da Amazônia. 

A Marinha do Brasil dispõe dos seguintes NAsH
NAsH “Dr. Montenegro”

Capacidades Operacionais:
Comprimento: 42 m
Deslocamento: 300 t /347 t
Tripulação: 50
Velocidade: 5 nós subindo o rio e 10 nós descendo o rio
Raio de ação: 3200 milhas náuticas.
Duas lanchas rápidas


Hospitalares:
2 consultórios odontológicos
Consultório clínico
Consultório pediátrico
Consultório ginecológico/obstétrico com banheiro
Laboratório, sala de coleta com banheiro e depósito
Farmácia
Serviço social
Sala de raio-X e de revelação
Recepção com dois banheiros
Rouparia
Sala de emergência
Posto de enfermagem
UTI
Enfermagem masculina com banheiro
Enfermagem feminina com banheiro
Expurgo
Vestiário com banheiro
Centro cirúrgico
Sala de parto
Depósito de medicamentos com geladeira
Lavanderia hospitalar com lavadora/secadora industrial
Central de esterilização com auto-clave e estufa

NAsH “Oswaldo Cruz”

Capacidades Operacionais:
Comprimento: 47,18 m
Deslocamento: 360 t /490 t
Tripulação: 50
Velocidade: 7 nós subindo o rio e 12 nós descendo o rio
Raio de ação: 3000 milhas náuticas.
Um helicóptero orgânico
Duas lanchas rápidas
Hospitalares:
Sala de cirurgia
Duas enfermarias com três camas cada
Laboratório de análises
Equipamento de Raios-X e câmara escura
Dois gabinetes odontológicos
Dois gabinetes médicos
Farmácia

NAsH “Carlos Chagas”

Capacidades Operacionais:
Comprimento: 47,18 m
Deslocamento: 360 t /490 t
Tripulação: 50
Velocidade: 7 nós subindo o rio e 12 nós descendo o rio
Raio de ação: 3000 milhas náuticas.
Um helicóptero orgânico
Duas lanchas rápidas
Hospitalares:
Sala de cirurgia
Duas enfermarias com três camas cada
Laboratório de análises
Equipamento de Raios-X e câmara escura
Dois gabinetes odontológicos
Dois gabinetes médicos
Farmácia

REGIÕES ATENDIDAS
PÓLOS
LOCALIDADES
SOLIMÕES-A -
JAPURÁ -
AUATI-PARANÁ -
ARANAPÚ
Porto São Francisco, Boca do Julio, Barreirinha de Cima, Mirití, Monte das Oliveiras, Barreirinha, Cordeiro, Murizal, Vencedor, Boa Vista do Boca do Pena, São Luis, Acari, Maguari, Viola, Nova Jerusalém, Boca do Panauã, São Francisco do Bota, Pentecostal, Ponto x, Vila Cuinha, Vila Murituba, Vila Tapiira II, Vila Câmara, São João do Catuá, Vila Jutica, Vila Caimbé, Maraã, Cardoso, Canavial I e II, Abacatal/Boa Esperança, Xauaé, Santa Fé, Macupiri, Coadi, Punã, Uarini, Porto Praia, Novo Horizonte, São João, Porto Braga, Vila Gororoba, Nova Betânia, Cuiú-Cuiú, São Pedro, Porto Alegre, Jubará, Japurá (Limoeiro), Altamira, Acanauí, Santa Maria do Cururu, Mamirauá, Mamoriá, São José do Mocó, Saracura e Jutaí.
SOLIMÕES-B
IÇÁ - JAVARI
Foz do Jutaí, São Sebastião, Vargem Grande, Porto Gama, São Domingos, Miraflor, São José das Candeias, Belém do Solimões, Umariaçú II, Sarraria São João, São Luis, Estirão do Equador, São Pedro, Palmari, Pirapitinga, Boa Vista, Ponta Alta, Boca do Ituí, Vendaval, Santa Rita do Weill, Nova Ressureição, Tarará do meio, Tarará de Baixo, Porto Alegre, Jerusalém, São José do Amparo, Santa Cruz da Nova Aliança, Bela Vista, Vila Guarani, Recreio, Liberdade, Monte Tabor, Monte Tabor II, Boa Vista, Pinheiro ou Floresta, São João, São Francisco, Nova Canaã, Espírito Santo, Vista Alegre, Vila Alterosa, Pendão, Itu e Macuripe, Porto Lutador, Porto Redenção, Baracuá, Boa Esperança, Santa Luzia, Marimari, Síria, Santa Helena, Nova Jesuana, Boa União Moinho, Cachoeira, São Cristóvão, Rocha Forte, São Lazaro, São José, Irarí e Jaburu.
PURUS A
Beruri, Sururá, Itapuru, Cuiuanã, Paricatuba, Supiá, Tapauá, Membeca, Beabá, Barreirinha ou Ponta da Nova Alegria, Piranha, Porto Artur, Jacaré, Baturiti, Nova Olinda, Boca do Tapauá, Nova Aliança, Boca do Jari, Cassian, Seringal do Tambaqui, Ribeira, Belo Monte, Jamunduá, Glória do Rouca, Novo Ariá, Nova Colônia, Forte Veneza, Moará, Seringal do Jaburu, Caburité, Canutama, Itapera, Santana do Supiá, Tapiras, Tuiué, Frangulhão, Macapá, Santa Rosa, São Salvador, Maguari, Boca do Cachimbo, Morada Nova, Santo Antonio, Bom Intento, São Carlos, Jitimari, Acumã, Aimin, Madurú, Porto Alegria, Samaúma, São Francisco, Bacadarú, Fortaleza, São Raimundo do Curá-Curá, São João do Curá-Curá e Ilhazinha.



PURUS B
Santo Antonio do Apitauá, Vista Alegre, S. José do Paraíso, Porto Alegre, Nova Vista de Gadelha, Açaituba, Coari, Praia do Pirão, Aracati, Fazenda Capaciny, Bom Futuro, São Clemente, Paxiuba, Santa Cândida, Remanso, Cacau, Novo Brasil, São Francisco, Sitiá, Realeza, Prainha, Porungaba, Pacovalzinho, Luzitânia, Materi-Poa, Vila Limeira, Independência do Jurupuá, José Gonçalves, Vila Acima, Praia do Teixeira, Santa Quitéria, São Pedro I, Sinhimbu, Santo Elias, Fazenda Anori, Pauini, Vitória do Afogado, Tabocal, São Miguel, Serra do Caraperi, São Pedro, Iça, Ajuricaba, Conceição, Estirão do Baturité, Repouso Velho, Urucurí, Cana, Vista do Urucurituba, Terra Firme do Passiá, Santa Luzia, Retiro, Maquiri, Cachoeira Hilário, Monte Sião, Paraíso, Santa Rosa e Praia do Pirão.
PURUS C-
ACRE
Floriano, Santana, Maracaju II, Santa Luzia, Santa Amélia, Remanso, São Miguel, Campo Grande, Cachoeirinha, São Salvador, Oriental, Costa Rica, Bananal, Samauma, Paissandu, Paris, Nova Andirá, Sena Madureira, Manuel Urbano, Santa Rosa do Purus e Pequenas localidades entre Santa Rosa do Purus e Manuel Urbano, Preferência, Porto Acre, Seringal Humaitá, Seringal do Bagaça e Boca do Acre.

JURUÁ A
Paua-pixuna, Seringal do Idá, Barranco Botafogo, Juruá, Arati, Forte da Graça, Joanico, Caroçal, Monte D'Ouro, Foz do Rio Meneroá, Vila Nova e Aruajá.
JURUÁ B
São Sebastião, Maravilha, Santo Antônio, Bacabal, Itamarati, Walter Buri, Cubiu, Porto Machirichi, Porto Gaviãozinho, Porto Veneza, Altamira, Petrópolis, Mamoal, Soledade, Soriano, Aurora, Sorte, Taititú, Caititú, Carapanã, Carauari, Idílio,  Independência, Gume do Facão,Papuiaí, Pupunha, Nova Esperança, Imperatriz, São José, Chibauá, Pau do Alho, Eirunepé, pequenas localidades entre Eirunepé e Envira.


JURUÁ C
Mâncio Lima, Porto Walter, Santa Rosa, Santa Luzia, Katukinas,  Pucalpa, Paraná Dos Mouras, Cruzeiro do Sul, Vila Lagoinha, Assis Brasil, Nova Cintra, Rodrigues Alves, 13 de Maio, Uruburatama, Jaburu, Marechal Thaumaturgo, Ashaninkas, Foz do Breu, Carneiro, Boa Fé, Pixuna, Boca do Campina, Ipixuna, Reconquista, Monteligia, Foz do Gregório e São Pedro.


MADEIRA
Axini, Porto Curuçá e Lago Azul, Auxiliadora, Barreiras do Tambaqui, Porto Caiari, Porto Bom Futuro, Aliança, Itacoã, São Miguel, Calama, Urucurituba, Pombal, São Sebastião, São Carlos, Prainha, Congregação Galera, Amparo, Santa Maria do Boiuçu, Carvoeiro, Barcelos, Vencedor, Água Azul, Meditação, São Sebastião do Itapiun, Cajubim, Verdun, Novo Aixinim, Aliança, Itacoã, Vila Judas, Porto Tambaqui, Democracia, Cristo Rei, Povoação, Floresta, Canavial, São Franscisco, Civita e Santo Antonio Jamundá.


NEGRO/BRANCO
Novo Airão, Camanau, Moura, Carvoeiro, Barcelos, Santa Maria do Boiuçú, Sacai, Cantagalo, Remanso, Tucandirá, Maracaná, Acanga, Pedro II, Panarica e Tupanaruca.



TAPAJÓS
TROMBETAS
NHAMUNDÁ
PARANÁ DO RAMOS
Boim, Fordlandia, Brasília Legal, Tapari, Aveiro, Belterra, Porto São José, Porto São Luis, Monte Tabor, Vila Canaã, São Miguel dos Macacos, Abuí, Tapagem, Cachoeira Porteira, Faro, Nhamundá, Terra Santa, Vila Aracua, Bacabal, São Sebastião, Cristo Rei, Andira, Fazenda São João Batista, Barreirinha, Terra Preta do Limão, Vila de Pedras, Vila São Pedro, Terra Pedro Castanhal, República São Benedito e Boa Vista do Ramos.
JARI
MARAJÓ
XINGÚ
TOCANTINS
Curralinho, Piriá, Jarilandia, Fazenda Saudade, Vitória do Jarí, Ajuruxí, Porto Maruá, Carmelino, Tapará, Carrezedo, Nazaré, Vilarim do Monte, Vila Nova, Vila São João, Portel, Melgaço, Vila Progresso, Porto Brasil, Porto Capinal, Anajás, Curunau, Antonio Lemos, Porto São Luiz, Vila Nova do Bagre, Limoeiro do Ajurú, Juaba, Carapajó, Curuçambaba, Vila Carapajó, Baião, Itucuara, Vila do Carmo, Vila Mojucaba, Vila Vizânia, Afuá e Chaves.


PATOLOGIAS ENCONTRADAS
PÓLOS
PATOLOGIAS ENCONTRADAS
(Em ordem decrescente de incidência)
NOTA EPIDEMIOLÓGICA
CRIANÇAS
ADULTOS
SOLIMÕES-A -
JAPURÁ -
AUATI-PARANÁ -
ARANAPÚ
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
Infecção de Vias Aéreas Superiores (IVAS) e Asma
Diarréias agudas
Desnutrição Proteico-calórica
Dermatofitoses e piodermites
Pediculose
Molusco contagioso
Escabiose
Cárie dentária
Parasitoses intestinais
Cefaléia
Dispepsia e gastrite
Artrose e Lombalgia
IVAS
Dermatofitoses
Hipertensão arterial sistêmica e Cardiopatias (Valvares, Insuficiência cardíaca)
Asma
Infecção do trato gênito-urinário
Litíase renal
Diabetes mellitus
Dismenorréia/Amenorréia
-
SOLIMÕES-B
IÇÁ - JAVARI
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Anemia nutricional
Déficit nutricional
Escabiose
Diarréia infecciosa
Ptiríase versicolor
Dermatofitoses e piodermites
Cárie dentária
Cárie dentária
Doença periodontal
Mal-estar e fadiga
Lombalgia
Cefaléias
Epigastralgia não-especificada
IVAS
Parasitoses intestinais
Dermatofitoses e piodermites
Corrimento vaginal
Infecção do trato gênito-urinário
Dor em baixo ventre, dismenorréia
Artralgias e mialgias
-
PURUS A
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Diarréia infecciosa
Anemia e Hipovitaminose
Dermatofitoses e piodermites
Cárie dentária
Dispepsia
IVAS
Lombalgia
Dermatofitoses e piodermites
Vaginoses
Infecção do trato gênito-urinário
Dor em baixo ventre, dismenorréia
Cefaléias
Artralgias e mialgias
Cárie
-
PURUS B
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Dermatofitoses e piodermites
Desnutricão protéico-calórica
Pediculose
Molusco contagioso
Escabiose
Cárie dentária
Parasitoses intestinais
IVAS
Dermatofitoses
Infecção do trato gênito-urinário
Artrose e Lombalgia
Dispepsia
Hipertensão arterial sistêmica
Diabetes mellitus
Dismenorréia/Amenorréia
-
PURUS C-
ACRE
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Dermatofitoses e piodermites
Desnutricão protéico-calórica
Pediculose
Molusco contagioso
Escabiose
Cárie dentária
Parasitoses intestinais
IVAS
Dermatofitoses
Infecção do trato gênito-urinário
Artrose e Lombalgia
Dispepsia
Hipertensão arterial sistêmica
Diabetes mellitus
Dismenorréia/Amenorréia
-
JURUÁ A
Cárie dentária
Dermatofitoses e piodermites
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
Anemia nutricional
Déficit nutricional
Retardo de crescimento
Cárie dentária
Mal-estar e fadiga
Epigastralgia não-especificada
Lombalgia
Cefaléias
Dermatofitoses
Parasitoses intestinais
Dor em baixo ventre, dismenorréia
-
JURUÁ B
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Gastroenterite aguda
Dermatofitoses e piodermites
Desnutricão protéico-calórica
Escabiose
Cárie dentária
Dor Ósteo-muscular
Parasitoses intestinais
Cefaléia tensional
Dermatofitoses
Artrose e Lombalgia
Dispepsia
IVAS
Infecção do trato gênito-urinário
Dismenorréia
-
JURUÁ C
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Dermatofitoses e piodermites
Asma
Otite média aguda
Conjuntivites bacteriana e viral
Cárie dentária
Parasitoses intestinais
Dispepsia
Cefaléia
Artrose e Lombalgia
Vulvovaginites
Doenças sexualmente transmissíveis
Dermatofitoses
Infecções do trato urinário
Litíase renal
Hipertensão arterial sistêmica
Dislipidemia
Malária
Hanseníase
Diabetes mellitus
No período de JAN a ABR/06, observou-se elevada incidência de Malária.
MADEIRA
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Gastroenterite aguda
Dermatofitoses e piodermites
Desnutricão protéico-calórica
Escabiose
Cárie dentária
Parasitoses intestinais
IVAS
Cefaléia tensional
Dermatofitoses
Infecção do trato gênito-urinário
Artrose e Lombalgia
Dispepsia
-
NEGRO/BRANCO
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Déficit nutricional
Retardo de crescimento
Amebíase
Diarréia infecciosa
Pitiríase versicolor
Dermatofitoses
Cárie
Malária
Cárie dentária
Mal-estar e fadiga
Lombalgias
Cefaléias
Epigastralgia
Parasitoses intestinais
Dermatofitoses e piodermites
Malária
Doença inflamatória pélvica
Dismenorréia
Artralgias e mialgias
Cárie e Doença periodontal
No período de 12 a 27JUN/06, observou-se elevada incidência de Malária e Amebíase.
TAPAJÓS
TROMBETAS
NHAMUNDÁ
PARANÁ DO RAMOS
Cárie dentária
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS e Asma
Gastroenterite aguda
Diarréias agudas
Dermatofitoses e piodermites
Desnutrição Proteico-calórica
Escabiose
Cárie dentária
Parasitoses intestinais
Cefaléia
Dispepsia e gastrite
Artrose e Lombalgia
Dermatofitoses
Hipertensão arterial sistêmica e Cardiopatias (Valvares, Insuficiência cardíaca)
IVAS e Asma
Infecção do trato gênito-urinário
Litíase renal
Doenças sexualmente transmissíveis
-
JARI
MARAJÓ
XINGÚ
TOCANTINS
Cárie dentária
Déficit nutricional
Parasitoses intestinais/Anemia ferropriva
IVAS
Dermatofitoses
Diarréia infecciosa
Cárie dentária
Cefaléias
Mal-estar e fadiga
Epigastralgia não-especificada
Lombalgias
Dermatofitoses
Parasitoses intestinais
Artralgias e mialgias
Dor em baixo ventre, dismenorréia
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FILMES
NAVIOS DA ESPERANÇA
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